quinta-feira, 1 de abril de 2010

Esperança

O calor do meu abraço, sente-o quem nos meus braços não pertence.
A tua memória, aos poucos se desvanece,
Devagar.
Como uma tempestade que a pouco e pouco se afasta.
E sinto-o na nuvem que lentamente se desloca acima de mim.
Na chuva que morosamente cai num dia de Primavera.
No roçagar da minha caneta no papel,
A cada frase,
A cada palavra,
A cada letra.
Já não falta muito.

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