sábado, 27 de fevereiro de 2010

Lisboa ao entardecer


(...) Imagino a felicidade no teu rosto e sorrio. De mãos dadas, ora afastadas ora mais próximas, passeamos à beira do Tejo e estou completa. Vejo os últimos raios de sol, avermelhados, a reflectirem-se nos teus olhos e não resisto a tomar-te nos braços e a beijar-te apaixonadamente, enquanto que, com todo o teu amor, me apertas contra o teu corpo e correspondes ao meu beijo, os olhos fechados. Passas, docemente, com uma mão pela minha cara e com o polegar demoras-te nos meus lábios, enquanto me olhas fixamente, pergunto-me o que verás. Pelo teu sorriso exausto e pela lágrima que agora escorre pelo teu rosto, sei automaticamente que sentes o mesmo que eu. No horizonte o sol despede-se para dar lugar à noite, rodeio-te com os meus braços, por trás, e assim ficamos a olhá-lo, o aroma dos teus cabelos a inundar-me os sentidos, o calor da tua pele contra os meus lábios. És a minha vida.


Sem comentários:

Enviar um comentário